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Nuvens carregadas no horizonte econômico

Apesar de alguns números positivos no primeiro trimestre, a perspectiva para os próximos meses é bastante incerta, e o mercado permanece apreensivo

Redação MOVE

Foto: Reprodução
Fernando Haddad, ministro da Fazenda | Foto: Reuters/Adriano Machado

Os primeiros três meses do ano começaram com boas notícias para a economia brasileira: o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,9% em relação aos três meses anteriores. Muito acima das previsões do mercado, que esperavam uma expansão de 1,3%. Um dado surpreendente, que levou muita gente na Faria Lima a rever para cima as projeções do PIB para 2023.

 

No Boletim Focus, relatório semanal do Banco Central que reúne as expectativas econômicas do mercado financeiro, a média passou de 1,26% no fim de maio para 1,84% na edição da última segunda-feira. Quase o dobro das previsões de janeiro.

 

O Itaú Unibanco, o Citi e a corretora XP já atualizaram suas previsões de crescimento. Além do PIB, o ano começou também com números positivos da inflação. Nos últimos 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial brasileira, mostrou uma alta dos preços de 3,94%, muito abaixo dos 11,73% registrados em maio de 2022.

 

Como de costume, a euforia contagiou em primeiro lugar a bolsa de valores. Em junho, o Ibovespa marcou oito pregões consecutivos de alta, chegando a 117 mil pontos, o maior nível desde novembro de 2022. E navega rápido em direção aos 120 mil pontos.

 

O real, por sua vez, continua ganhando fôlego, com o câmbio com o dólar que fechou em seu menor patamar em mais de um ano. E até a agência de classificação de risco S&P elevou a perspectiva de crédito do Brasil, de neutra para positiva.

 

Por Carlos Cauti/Revistaa Oeste

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